HYPERCLUSTER DA ECONOMIA DO MAR (RESUMO)
Apresenta-se, a seguir, o resumo do estudo "O Hypercluster da Economia do Mar".
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Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação
A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade nos seus padrões de modernização e nos seus modelos de desenvolvimento.
A análise prospectiva da economia portuguesa conduz a um cenário espontâneo de definhamento e à necessidade de se caminhar para um cenário de afirmação estratégica para Portugal.
O Hypercluster da Economia do Mar configura-se como, simultaneamente, uma força propulsora e um catalisador capaz de organizar e dinamizar um conjunto de sectores com elevado potencial de crescimento e inovação e capacidade para atraírem recursos e investimentos, nomeadamente externos, de qualidade.
Assim, numa época de descontinuidades e necessidade de novas afirmações estratégicas, a exploração dos sectores de actividade económica relacionados com o mar aparece, para Portugal, como a possibilidade de criação de condições de sustentabilidade estrutural futura que, para além do potencial em termos de valor e poder, é constituinte da sua identidade histórica.
Valor económico actual. Um forte efeito multiplicador
O valor económico das actividades ligadas ao mar consideradas na economia portuguesa é, actualmente, cerca de 2% do PIB nacional e empregando directamente cerca de 75 milhares de pessoas. Considerando os efeitos directos e indirectos, o valor total é de entre 5 e 6 % do PIB português.
Estas actividades económicas têm um forte efeito indirecto e multiplicador noutras actividades e no emprego (efeito multiplicador médio de cerca de 2,8), constituindo, por isso, fortes geradores de valor acrescentado e desenvolvimento para a economia portuguesa, no quadro da competição global.
A Visão e Objectivos Estratégicos globais
O estudo propõe uma visão de conjunto, com a estruturação e organização sistémica do hypercluster, em que cada componente tem o seu papel, no quadro de optimização do efeito conjunto, potenciando os efeitos de geração de cadeias de valor e eliminação de leakage, isto é, valor gerado mas não retido, para a economia portuguesa (ver esquema gráfico).
A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade nos seus padrões de modernização e nos seus modelos de desenvolvimento.
A análise prospectiva da economia portuguesa conduz a um cenário espontâneo de definhamento e à necessidade de se caminhar para um cenário de afirmação estratégica para Portugal.
O Hypercluster da Economia do Mar configura-se como, simultaneamente, uma força propulsora e um catalisador capaz de organizar e dinamizar um conjunto de sectores com elevado potencial de crescimento e inovação e capacidade para atraírem recursos e investimentos, nomeadamente externos, de qualidade.
Assim, numa época de descontinuidades e necessidade de novas afirmações estratégicas, a exploração dos sectores de actividade económica relacionados com o mar aparece, para Portugal, como a possibilidade de criação de condições de sustentabilidade estrutural futura que, para além do potencial em termos de valor e poder, é constituinte da sua identidade histórica.
Valor económico actual. Um forte efeito multiplicador
O valor económico das actividades ligadas ao mar consideradas na economia portuguesa é, actualmente, cerca de 2% do PIB nacional e empregando directamente cerca de 75 milhares de pessoas. Considerando os efeitos directos e indirectos, o valor total é de entre 5 e 6 % do PIB português.
Estas actividades económicas têm um forte efeito indirecto e multiplicador noutras actividades e no emprego (efeito multiplicador médio de cerca de 2,8), constituindo, por isso, fortes geradores de valor acrescentado e desenvolvimento para a economia portuguesa, no quadro da competição global.
A Visão e Objectivos Estratégicos globais
O estudo propõe uma visão de conjunto, com a estruturação e organização sistémica do hypercluster, em que cada componente tem o seu papel, no quadro de optimização do efeito conjunto, potenciando os efeitos de geração de cadeias de valor e eliminação de leakage, isto é, valor gerado mas não retido, para a economia portuguesa (ver esquema gráfico).
As linhas de orientação estratégica procuram concretizar a grande visão que deverá ser assumida por todos os actores estratégicos da economia portuguesa e, no fundo, como "desígnio nacional", por toda a sociedade civil portuguesa:
"tornar Portugal, na viragem do 1º para o 2º Quartel do séc. XXI, num actor marítimo relevante, ao nível global".
Para a concretização desta visão, é determinante que se consigam dois objectivos estratégicos gerais:
Estratégia, Master Plan e Acções Específicas
“O todo é necessário; o tudo é impossível”
A avaliação efectuada, o posicionamento estratégico e o papel a desempenhar por cada um dos componentes e as suas condições intrínsecas (que passam, entre outros factores, pela existência ou não, de actores configuradores e dinamizadores das acções), conduziram a um Master Plan de acções, distribuídas por quatro plataformas diferentes de planos, para os 13 componentes do hypercluster:
> Planos Prioritários, englobando os componentes com maiores condições de atractividade e competitividade e capacidades para servirem de motores, catalisadores e formatadores sistémicos do conjunto:
> Planos de Sustentação Imediata, englobando os componentes fundamentais para o bom desempenho da “linha da frente”:
> Planos de Alimentação, englobando os componentes criadores de consistência e sustentabilidade a longo prazo, com um papel regenerador e inovador do conjunto:
> Plano Horizonte Mais/Meta-Oceano, com carácter prospectivo e de longo prazo e criação das condições de continuidade da visão.
A concretização deste Master Plan e dos consequentes planos detalhados de acções, por componente, só será possível se, em conjunto, tiverem lugar um duplo conjunto de iniciativas, a implementar em paralelo, por forma a garantirem:
Para isso, são propostas três medidas consideradas determinantes no caminho crítico para o sucesso da implementação do hypercluster:
Um desígnio nacional
A concretização da estratégia, planos e acções propostos permitirá que o conjunto de actividades incluídas no perímetro definido pelo Hypercluster da Economia do Mar em Portugal venha a representar no final do 1º.Quartel do séc. XXI, directamente, cerca de 4 a 5% do PIB e, no conjunto englobando os efeitos indirectos, cerca de 10 a 12% do PIB português, isto é duplicando o peso actual na economia portuguesa.
Tendo presentes os aspectos relevantes de identidade e afirmação de Portugal, como palavra final, importa sublinhar o verdadeiramente essencial: o Hypercluster da Economia do Mar como um desígnio nacional para o futuro.
Para esse futuro desejado e exequível serão decisivas as acções que vierem a ser concretizadas ao longo das próximas duas décadas.
"tornar Portugal, na viragem do 1º para o 2º Quartel do séc. XXI, num actor marítimo relevante, ao nível global".
Para a concretização desta visão, é determinante que se consigam dois objectivos estratégicos gerais:
- O Hypercluster da Economia do Mar constituir, ao longo do 1º Quartel do séc. XXI um domínio estratégico impulsionador do Desenvolvimento Económico e Social de Portugal;
- Portugal, no mesmo horizonte temporal, colocar-se como interlocutor credível, porque efectivo e inovador, na economia global do mar.
Estratégia, Master Plan e Acções Específicas
“O todo é necessário; o tudo é impossível”
A avaliação efectuada, o posicionamento estratégico e o papel a desempenhar por cada um dos componentes e as suas condições intrínsecas (que passam, entre outros factores, pela existência ou não, de actores configuradores e dinamizadores das acções), conduziram a um Master Plan de acções, distribuídas por quatro plataformas diferentes de planos, para os 13 componentes do hypercluster:
> Planos Prioritários, englobando os componentes com maiores condições de atractividade e competitividade e capacidades para servirem de motores, catalisadores e formatadores sistémicos do conjunto:
- Portos, Logística e Transportes Marítimos;
- Náutica de Recreio e Turismo Náutico;
- Pesca, Aquicultura e Indústria de Pescado;
- Visibilidade, Comunicação e Imagem/Culturas Marítimas;
- Produção de Pensamento Estratégico.
> Planos de Sustentação Imediata, englobando os componentes fundamentais para o bom desempenho da “linha da frente”:
- Serviços Marítimos;
- Construção e Reparação Navais;
- Obras Marítimas.
> Planos de Alimentação, englobando os componentes criadores de consistência e sustentabilidade a longo prazo, com um papel regenerador e inovador do conjunto:
- Investigação Científica, Inovação e Desenvolvimento;
- Ensino e Formação;
- Defesa e Segurança no Mar;
- Ambiente e Conservação da Natureza.
> Plano Horizonte Mais/Meta-Oceano, com carácter prospectivo e de longo prazo e criação das condições de continuidade da visão.
A concretização deste Master Plan e dos consequentes planos detalhados de acções, por componente, só será possível se, em conjunto, tiverem lugar um duplo conjunto de iniciativas, a implementar em paralelo, por forma a garantirem:
- estruturação da actuação empresarial conjunta;
- enquadramento e facilitação macropolítica e de acção governamental.
Para isso, são propostas três medidas consideradas determinantes no caminho crítico para o sucesso da implementação do hypercluster:
- a constituição de um Conselho de Ministros Exclusivo para os Assuntos do Mar, presidido pelo Primeiro Ministro e com um Gabinete Técnico de Apoio;
- a criação de Legislação Especial e Exclusiva, à semelhança de outras circunstâncias (p.e., Expo 98) em que também esteve presente um desígnio nacional;
- a constituição de um Fórum para a Implementação da Economia do Mar, englobando os principais actores, comprometidos e interessados nas diferentes actividades no hypercluster, dinamizado pela acção inicial da Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.
Um desígnio nacional
A concretização da estratégia, planos e acções propostos permitirá que o conjunto de actividades incluídas no perímetro definido pelo Hypercluster da Economia do Mar em Portugal venha a representar no final do 1º.Quartel do séc. XXI, directamente, cerca de 4 a 5% do PIB e, no conjunto englobando os efeitos indirectos, cerca de 10 a 12% do PIB português, isto é duplicando o peso actual na economia portuguesa.
Tendo presentes os aspectos relevantes de identidade e afirmação de Portugal, como palavra final, importa sublinhar o verdadeiramente essencial: o Hypercluster da Economia do Mar como um desígnio nacional para o futuro.
Para esse futuro desejado e exequível serão decisivas as acções que vierem a ser concretizadas ao longo das próximas duas décadas.