É para as economias de menor dimensão que o operador sectorial na escala regional tem mais utilidade, porque permite o acesso das empresas e dos mercados mais pequenos a programas estruturados para grandes mercados.
O objectivo é permitir estabelecer programas que promovam a utilização de capacidades instaladas no espaço da União Europeia e estabelecer as normas comparativas de eficiência em cada localização. Esta medida depende dos responsáveis políticos e só existirá se estes tomarem consciência do estado de crise do sector. Já existe um embrião de um operador sectorial comunitário com a experiência adquirida no acompanhamento dos processos de reestruturação dos estaleiros, que dependiam da autorização comunitária das ajudas de estado. O sucesso desta acção depende, assim, da percepção da crise do sector e da necessidade de assegurar a autonomia da União Europeia no que se refere ao transporte naval. Haverá dificuldade em integrar nas funções de um operador sectorial na escala europeia os assuntos da indústria naval militar, que são considerados reservas de soberania para os estados que têm uma marinha de guerra relevante. Será, também, necessário criar condições para vencer o argumento de que é mais eficiente subcontratar a função de transporte naval a operadores mundiais, que usam os estaleiros mais eficientes sem precisarem de sobrecarregar os orçamentos nacionais. |
1 - Criação de condiçőes para a modernizaçăo, reconversăo e criação de estaleiros (para novas actividades)
2 - Especialização e integração em rede dos estaleiros nacionais 3 - Estruturação de redes de subcontratação e flexibilização laboral do sector 4 - Criaçăo de serviços de hibernação e manutenção para embarcaçőes de recreio 5 - Um centro de racionalização económica. Refundação da Associação das Indústrias Marítim 6 - Promoçăo de um Operador Sectorial na União Europeia |