Conforme já foi referido, o Registo Internacional de Navios da Madeira, tem vindo a assumir uma importância cada vez maior no número de navios arvorando bandeira portuguesa, sendo hoje em dia a proporção de navios lá registados (151) superior a 10 em relação a aqueles registados no registo convencional (12). De notar também o aumento de embarcações de recreio registadas e de iates comerciais.
Para todas estas embarcações é fundamental que se mantenham as condições de rigor técnico e de qualidade, que possibilitaram a passagem da bandeira portuguesa para a “Lista Branca” do Paris MOU, em 2003, as quais só são possíveis se os quadros possuírem um número adequado de técnicos qualificados, a justificar, neste momento, talvez, o aumento do número dos mesmos. Como possibilidade de aumento, obviamente, que será através do aumento do número de navios registados o que deverá ser conseguido através de campanhas de promoção bem fundamentadas. Assim, propõe-se, para além da promoção do registo convencional, também a promoção do Registo Internacional de Navios da Madeira, as quais deverão ser feitas, com campanhas bem organizadas e recorrendo sempre ao apoio de técnicos para passar a imagem do registo de uma forma adequada, enquadrando-a tecnicamente, dissociando-o sempre de conotações de menor qualidade técnica e de segurança, o que, como é sabido, é sempre um processo moroso, e demoram vários anos até se conseguir apagar uma imagem desfavorável. |
1 - Criação de tarifação autónoma para o Short-Sea/TMCD
2 - Desenvolvimento da oferta de “pack” de serviços em escalas técnicas 3 - Promoção do Registo Internacional de Navios da Madeira 4 - Revisão de todo o Direito Marítimo com “recodificação” do mesmo 5 - Criação de protocolos com a EMSA – Agência de Segurança Marítima 6 - Financiamentos: Revisão de aspectos do Código Comercial 7 - Promoção de escalas só para abastecimento - “Bunkers Call Only” |