A avaliação estratégica realizada para este componente do Hypercluster da Economia do Mar, revelou uma atractividade baixa devida a um mercado pouco significativo e um potencial exportador reduzido, factores que, no entanto, podem vir a ser melhorados se for feita uma aposta nas áreas de negócio associadas à conservação da natureza e se houver uma maior percepção (interna e externa) da contribuição da globalidade deste componente para o Turismo.
No que respeita à competitividade comparada, Portugal não apresenta grandes factores diferenciadores face aos países concorrentes. Todavia, se se tirar partido da facilidade de investimento e do seu retorno razoável e, sobretudo, se for procurada a articulação e cooperação entre agentes e incentivada a complementaridade atlântica poderão ver-se melhorias significativas nalguns dos factores de competitividade, designadamente nos recursos físicos, equipamentos e serviços, capacidade tecnológica, conhecimento, inovação e recursos humanos. Assim, as propostas que a seguir se apresentam correspondem essencialmente a duas linhas de acção:
As actividades económicas principais incluídas neste componente são as seguintes:
Como principais propostas de acção, queremos referir as indicadas à esquerda. |
1 - Gestão integrada do Mar e das zonas costeiras
2 - Criação de uma “Rede de Áreas Protegidas Marinhas” [transposição para o mar da Rede Natura 2000] 3 - Identificação e gestão do valor económico associado às áreas protegidas marinhas 4 - Criação de programas lúdicos de educação ambiental 5 - Promoção da aplicação da inovaçăo tecnológica à protecção do ambiente 6 - Criação de competências em engenharia ecológica, enquanto ramo do ambiente |